Como queria eu que o sono me possuísse,
Igualmente à donzela de W.S.,
Para livrar da áurea a infundada preocupação
Que ofusca a mente e o coração.
Atitude soberba porém degradante,
O pensar transforma a declaração à janela
Em suposição inconstante...
Onde está a sua presença para realçar minha nobreza?
Esta última que encontra o mais puro prazer
Ao mergulhar em teus doces olhos a base de meu resplendor!
Nobreza dos dependentes apaixonados
Sem significado ao falar alheio
Que me devora as entranhas
E piora meu estado.
A séssil batalha
Que nunca termina
Fazem como vítimas do meu genocídio mental
As horas perdidas,
As dores sentidas,
A impaciência adquirida.
Qual filosofia é mais vã
Do que as teses embaraçadas do amor?
No questionamento permaneço só.
Só as linhas sem valor,
Só as inúteis frases de dor.
Começo outro desnecessário verso.
Sim, sim... Chove no asfalto quente.
10/03/2012
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